Produção de mirtilo nos EUA vai crescer 25% até 2020
O Conselho de Produtores de Mirtilo Norte-Americano (USHBC) está a projetar um crescimento da produção em 25% nos próximos 4 anos naquele país (até 2020), ultrapassando as 420.000 toneladas anuais de mirtilo. As vendas de mirtilo nos EUA têm crescido a um ritmo de 7% ao ano.
A organização mostrou-se também otimista relativamente à comercialização, projetando um aumento das exportações nos próximos anos com o acesso a novos mercados. O volume de Produção esperado para este ano nos EUA é de 340 milhões de quilos, com a produção global mundial de mirtilo a situar-se nos 700 milhões de quilos, ou seja, os EUA representam sensivelmente cerca de metade da produção mundial.
As vendas do mirtilo em fresco no mercado retalhista Norte-Americano têm crescido a um ritmo de 7% ao ano, atingindo os 1.5 mil milhões de dólares em 2015, com as vendas do produto congelado a crescerem 4%, atingindo os 190 milhões de dólares. O Conselho de Produtores de Mirtilo Norte-Americano acredita que a procura deverá acompanhar o crescimento da oferta nos próximos anos. “Nós assistimos a um forte crescimento nos últimos anos, não há razão para se acreditar que este crescimento não vai continuar”, afirmou o diretor executivo da organização, Mark Villata.
“Se olharmos para o consumo anual per capita nos EUA, vemos que é cerca de 1,3 kg por pessoa, por isso acreditámos que temos muito espaço para crescer.” O consumo per capita de mirtilo nos EUA cresceu cerca de 50% entre 2010 e 20215.
Novos mercados no horizonte
Atualmente, apenas 10% do total da produção de mirtilo é exportada, mas o Conselho de Produtores dos EUA acredita que, com programas de promoção no estrangeiro, juntamente com a provável abertura de novos mercados em breve, este valor irá crescer.
“Nós estamos a aplicar mais planos de promoção e marketing para aumentar o consumo de mirtilo Norte-Americano fora do país. As principais atividades estão a decorrer no Japão, Índia e Coreia do Sul”, afirmou Villata. “Estamos também a trabalhar para tentar abrir mercados que atualmente não permitem a importação de mirtilos Norte-Americanos, particularmente a China, Filipinas, Vietname, Nova Zelândia e Austrália, levando a cabo os processos necessários para o conseguirmos”.