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Gigante Mundial dos Pequenos Frutos reestrutura imagem e comunicação

O grupo BerryWorld, gigante mundial da comercialização de pequenos frutos e líder no mercado de distribuição no Reino Unido, efetuou uma reestruturação à sua imagem e comunicação, de forma a sustentar e assegurar os planos de crescimento para o futuro.

O grupo multinacional efetuou uma reestruturação, de forma a uniformizar a identidade, fazendo com que todas as marcas possam beneficiar da visibilidade das restantes, ao mesmo tempo que transmite uma sensação de união e força.

O logotipo circundante representa “a forte ligação entre as empresa do grupo, os seus produtores e distribuidores”. Os 7 elementos constituintes representam os 7 continentes, mares e maravilhas do mundo.


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O Sucesso no Melhoramento das Plantas

“A nossa filosofia de longo-prazo, que passa por estarmos envolvidos desde o melhoramento das plantas à distribuição e venda, deu-nos uma vantagem única à escala global”, afirma Adam Olins, Diretor Geral do grupo BerryWorld.

“O que nós aprendemos foi que os programas de melhoramento internacionais necessitam de ser muito bem coordenados e controlados, e usamos muito do nosso tempo a analisar a melhor forma de o fazer, ao mesmo tempo que nos expandimos globalmente: olhámos para vários modelos.”

“A forma tradicional de comercialização nos pequenos frutos tem sido a venda das cultivares a propagadores, que por sua vez vendem o máximo de plantas possíveis aos produtores. Isto resultou anteriormente, mas agora queremos deter um maior controlo dos volumes de fruta que chegam às prateleiras.


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Com o morango, por exemplo, existe uma boa procura em todo o mundo, mas esta procura é boa para os níveis de produção que temos agora. Não necessitamos que a produção cresça significativamente neste fruto. Às vezes, temos que dar um passo atrás ou ficar parados antes de conseguirmos seguir novamente em frente. As novas técnicas produtivas e o desenvolvimento varietal inovador vão ajudar-nos a atingir os objetivos, mas isso leva algum tempo.”, afirmou o Diretor Geral.

Os programas de melhoramento são de pouca ou nenhuma utilidade a não ser que ofereçam um verdadeiro ponto de diferenciação: “o que quer que seja lançado para o mercado, tem que ser melhor do que o que já está disponível. Tem que ter um melhor sabor, maior produtividade para os produtores, firmeza e outros atributos. É um mercado global e se tens algo que é bom, podes ter sucesso em todo o mundo. A chave é a estrutura do modelo – os parceiros, as cultivares e o marketing têm que ser bem feitos”. O mais importante entre estes pontos são os parceiros, acrescenta Olins: “É necessário trabalhar muito para encontrar os parceiros certos”, afirma. “Tens que ter esse ponto de diferenciação mas, obviamente, é preciso também escala. Se não a tivermos, deixamos de ser interessantes como melhoradores de plantas mas, se existir escala, é necessário geri-la com muito cuidado”.

É o sucesso varietal e a escala do grupo a fonte da confiança para investir em genética, afirma, dando como exemplo o programa de melhoramento de mirtilo MBO. Este novo programa australiano irá permitir a produtores na Europa, Marrocos e África do Sul aceder a cultivares exclusivas.


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“Nós criamos uma série de unidades separadas debaixo da mesma insígnia. Elas terão a sua própria identidade, mas debaixo de um denominador comum – a possibilidade de vender as cultivares exclusivas do grupo em todo o mundo. Não estamos a tentar vender a toda a gente – isto não é sobre monopólio global – é muito direcionado e não temos pressa. O objetivo é, de forma calma, mas segura, construir um mercado sustentável para as nossas cultivares”, afirma Olins.

Foco no consumidor

“Estamos também a lançar uma marca de consumo para a BerryWorld, que é fundamentada no desejo de oferecer aos consumidores o máximo prazer e satisfação no consumo dos nossos pequenos frutos, todas as vezes que as compram, independentemente da estação do ano”.

A empresa justifica o lançamento de um marca para o consumidor final pelo facto de os seus clientes já o terem requisitado várias vezes. A empresa afirma que a nova identidade é rica no simbolismo: “ela representa os constantes ciclos evolutivos na Natureza e a representação abstrata de uma baga colorida, saborosa e suculenta, trazida para o mundo através do sol que a alimenta. O logo da marca é carnudo e pleno, tal como as nossas bagas. Queremos fazer o consumidor sorrir cada vez que come os nossos frutos”, pode ler-se no site de grupo.

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