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EUA: Google lança relatório sobre tendências do consumo de alimentos

“Em cada palavra inserida na barra de pesquisa, é-nos dada uma informação sobre as considerações ou intenções de um determinado utilizador”, afirma a Google. E é esta informação que a Google apresenta num documento “dirigido a marketers, responsáveis de desenvolvimento de produto, chefs e outros profissionais do setor agroalimentar.”

A Google reuniu e tratou todas as pesquisas efetuadas nos EUA relacionadas com alimentos, gerando o relatório “Food Trends 2016”. Ao compilar as principais pesquisas, a Google obtém uma representação significativa da população (neste caso Norte-Americana) e respetivas tendências, interesses e comportamentos, que podem permitir antecipar oportunidades aos agentes a atuar no setor agroalimentar.

Para compilar uma lista de tendências precisa na indústria agroalimentar, a Google selecionou as pesquisas mais relevantes relacionadas com a categoria alimentar, analisando as mesmas através do volume mensal de pesquisas, de janeiro de 2014 a fevereiro de 2016, retirando o efeito sazonal, medindo o crescimento anual, velocidade, e taxa de aceleração para cada termo pesquisado. Com base nestas métricas, a Google conseguiu classificar as pesquisas em padrões similares, com o objetivo final de ilustrar as tendências e alterações mais significativas no comportamento dos consumidores.

Nos alimentos que registaram crescimento ao longo do período de análise denota-se uma clara tendência para os alimentos saudáveis, como o linguine, empanada, ou o açafrão. Os temas que obtiveram maior crescimento nos EUA foram os alimentos funcionais (food with a function), comida internacional (travelling through taste), experiências com carne de porco (experimenting with pork), refeições ligeiras (bite-sized snacks), e a “pasta” italiana, que a Google apresenta como um “regresso ao poder da pasta” (the pasta comeback). Dentro dos alimentos funcionais, o açafrão-da-índia é o produto mais procurado, numa lista onde aparece também o kefir, queijo sem lactose ou snacks de alto teor proteico.

O estudo apresenta ainda a representação demográfica da origem e volume das pesquisas, bem como um gráfico ilustrativo de quais os dias da semana em que os termos são mais ou menos pesquisados. O documento apresenta ainda listas de termos (de alimentos, de saúde, “como fazer”, etc) e a respetiva variação (positiva ou negativa) que os mesmos tiveram nos últimos dois anos. Para consultar o relatório, clique aqui.

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