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Cuidados na colheita para prevenir a dispersão da PSA

Artigo por: Agronegócios

Apesar da colheita não ser para já, é necessário chamar a atenção dos kiwicultores para variados aspetos da doença que pode arrasar por completo a cultura frutícola.

Antes da colheita

  1. Corte e retire do pomar as plantas mortas pela PSA e os ramos infetados em plantas ainda vivas;

  2. Corte a erva nas entrelinhas (e nas linhas, quando tiverem)

Na sequência, lave e desinfete:

  1. Os tratores e os reboques, com especial cuidado nas rodas de ambos;

  2. Os recipientes utilizados na colheita;

  3. O chão dos locais de descarga e de triagem;

  4. Os equipamentos de calibragem;

  5. As câmaras frigoríficas.

Durante a colheita

  1. Usar fatos de proteção adequados (EPI), no campo e nas centrais fruteiras;

  2. Desinfetar o calçado, antes de entrar nas centrais;

  3. Lavar as rodas dos tratores e reboques com àgua à pressão, antes de entrarem nas estações fruteiras para descarga;

  4. Depois da descarga, as embalagens devem ser limpas de terra, folhas e outros restos vegetais e lavados com mangueira de pressão, antes de voltarem aos pomares. (Os restos vegetais ramos e folhas – são os principais meios de disseminação da doença durante os trabalhos de colheita e transporte para as centrais fruteiras).

Depois da colheita

  1. Os pomares atingidos pela PSA devem ser tratados com uma calda à base de cobre, de preferência calda bordalesa, depois da colheita e no incício da queda das folhas, para desinfetar as pequenas lesões causadas pela retirada dos frutos e pela queda das primeiras folhas.

O tempo seco não é favorável à infeção e disseminação da PSA. A mudança para tempo de chuva, mesmo fraca e com temperaturas suaves, desencadeia a expansão da bactéria pelos pomares e a infeção das plantas sãs ou novas infeções em plantas já atingidas.

Artigo baseado na Circular n.º19 da Estação de Avisos de Entre Douro e Minho.

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