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Abelhas com “chip” para descobrir razões do declínio populacional

Nas últimas décadas, a população de abelhas tem vindo a diminuir drasticamente em várias regiões do mundo.

Para tentar travar o fenómeno, uma equipa de cientistas britânicos está a sinalizar abelhas de modo a poder segui-las à distância. Até agora, há quase 800 abelhas marcadas com um pequeno sinal resistente às variações de temperatura.

O projeto está a ser desenvolvido na Universidade Queen Mary, em Londres. «Em primeiro lugar recolhemos a abelha e, com um palito, coloco um sinal. Uso uma pequena quantidade de super-cola, o suficiente para colar o sinal», explicou Dilem Canty, uma das investigadoras envolvidas no trabalho de terreno.

O uso de pesticidas, a poluição, as alterações climáticas, ou algumas pragas e doenças que afetam as abelhas são as principais causas do seu declínio. Um declínio que tem consequências na produção de alimentos porque a agricultura está diretamente dependente da ação dos polinizadores.

«As abelhas contribuem para um terço dos alimentos que comemos através da polinização. Se não fossem as abelhas teríamos de ser nós a fazer a polinização. Seria uma tarefa penosa e muito dispendiosa», explicou o professor Lars Chittka.

O projeto da Universidade de Queen Mary apela à participação da população de Londres. As pessoas poderão indicar quais as áreas mais amigas das abelhas. A universidade encoraja os habitantes a plantar flores para atrair os insetos polinizadores.

Abaixo, pode ver um vídeo apoiado pela Academia das Ciências da Austrália, que explica algumas das razões para o declínio das abelhas.


Ler aqui.

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